segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

O homem, as árvores, o bem-te-vi, o rio e o machado

Resolvi colocar no blog textos que não tenham relação direta com o livro A Cidade. Então, não estranhe se aparecer textos esporádicos.




Ele olhava para as árvores a sua frente com um olhar impetuoso. Não piscavam aqueles olhos castanhos claros, apertados e quase que escondidos pelas grossas sobrancelhas. Sua pele na cor de chocolate apresentava uma pequena vermelhidão obtida das seis horas do dia anterior limpando o terreno ao redor de sua nova casa.

Disseram para ele: “tu tens um rio bem a frente de sua casa, mas não poderás ver porque elas estão cobrindo a tua visão.” Elas, as árvores, não pareciam se intimidarem com a calosidade que havia nas mãos daquele homem. Mãos calejadas pelo trabalho árduo de trinta anos abrindo trilhas, caminhos e até estradas usando o seu machado, sua ferramenta de trabalho que pertenceu ao seu pai.

O homem triturava com os seus dentes um palito que o ajudava a remover a sujeira da refeição feita em sua casa poucos minutos atrás. E ali, de costas para a sua casa e de frente para as árvores, não deslumbrava a beleza das mesmas, mas apenas desejava ver o rio da porta de sua casa.

Ele ergueu seu machado colocando-o sobre os ombros por trás de sua cabeça e caminhou em direção ao seu desejo de ver o rio. Uma mão segurava firme no cabo e a outra verificava o amolado de sua lâmina que tirava um pouco da sua epiderme a cada passar de dedos. Foi olhando e escolhendo qual árvore receberia o seu fatal golpe primeiro. Pobres árvores, inocentes ferramentas do criador, se soubessem o que lhes aguarda certamente interromperiam a sua função para qual foram destinadas: parariam a sua produção de oxigênio para quem sabe assim, fazer o homem cambalear e adormecer sem o precioso elemento crucial à vida. Pobres árvores, suas raízes não as deixam sair de onde estão. Quem dera pudessem se afastar para os lados para que o homem pudesse ver o tal rio e assim tudo estaria resolvido. Oh pássaros, olham o homem de cima, alguns de suas casas já outros de passagem, tentando entender o que ele fará com aquele objeto que agora é balançado em pêndulo.

“Aqui está! Será esta!” Disse o homem no seu íntimo ao mesmo tempo que repousava a sua mão sobre a sua primeira vítima como que tentado confortar o inconfortável. Pobre vidoeiro de prata, nem a sua cor que lembra uma zebra será o suficiente para impedir o homem. Ele posiciona o seu machado em posição de assassinato e desfere o seu primeiro golpe. E aquele que é conhecido por seu canto, cujo som trissilábico se assemelha ao próprio nome, e sua plumagem parda no dorso e amarela na barriga, que exibe uma listra branca no topo da cabeça e outra na garganta, além de uma cauda de penas negras. Possuindo ainda um longo bico negro, achatado, resistente e um pouco encurvado grita: “Bem-te-vi! Bem-te-vi!”. Grita enquanto voam aos bandos indo para longe daquela cena de um crime, não contra uma árvore, mas contra toda a natureza.

E a primeira vai ao chão. Certo de sua potência e destinado a fazer os seus olhos verem as veredas de águas, o homem avança incansavelmente derrubando o que está a sua frente, a sua direita e a sua esquerda. Golpes únicos para aqueles inocentes vidoeiros de prata que, em uma utopia, poderiam ser chamados de vidoeiros de bronze pois nem se quer as suas raízes se firmaram bem ao solo. Mas ele, o homem, está incansável. Uma a uma, vidoeiros a vidoeiros, caiam frente a lâmina afiada do machado insolente.

Foi quando do céu se ouviu um bramido. Sim, trovões se anunciavam e o céu límpido dava lugar a nuvens carregadas. O trabalho agora deveria ser intensificado. O homem não poderia perder tempo. E cada vez mais veloz e feroz eram os seus golpes. E as primeiras gotas caiam sobre a cabeça do homem. Ao olhar para o seu trabalho, praticamente já concluído, recolheu algumas gotas da chuva que caia em uma de suas mãos e levou ao seu rosto como que agradecido pela água que agora lavava ao seu corpo. Pobre homem, a água poderá lavar o seu corpo, mas não limpará a sua alma.

E quando o homem olha para o rio, observa que o mesmo está aguerrido; forte em seu correr. E ao olhar para mais ao longe vendo o horizonte é testemunho da nuvem soberana que vinha em sua direção. Sim a mãe rogou ao pai e este se fez presente através das águas.

Uma torrente de água sem precedentes começa a cair sobre o outro lado do leito do rio. Ao passar sobre as águas o som audível é como milhares e milhares de pedras caindo, levantando as águas e aumentando o volume do rio. Aqueles olhos do homem outrora apertados, agora são como comportas em meio ao transbordamento de uma represa; abrem-se sagazmente na tentativa de compreender o que estaria por vir. Corre homem, corre! Talvez lá em sua casa tu tenha como se proteger. E ele assim o fez.

A carreira é grande, foram muitos metros até beirar o rio. Mas suas passadas longas e apressadas não foram o suficiente. A chuva caía sobre o seu corpo o que o fazia perder a força das passadas que a cada instante, a cada poucos segundos, seguravam seu levantar de pernas. Seu machado, herança de seu pai estava esforçando-se para acompanhá-lo. Mas o levantar do mesmo, nem quando estava cego e encravado em uma árvore gigante, era tão dificultoso de manusear. Sim, parecia por bem deixar a sua ferramenta de lado, mas não queria abandonar o seu companheiro de longas datas. Mas a mão não obedeceu o coração e subitamente o largou no meio do caminho. Ele não acreditava no acontecido, mas a tormenta era muito forte. Parou para voltar e pegar o seu machado. Suas pernas pareciam levar todos os troncos arrancados desde a sua tenra idade pois por mais esforço que fazia era inútil prosseguir. Então, ele, o homem, caiu.

Arrastando-se em meio as águas que já podiam cobrir a sua cabeça, apalpando a sua frente na busca do seu machado, deslumbrou a parada repentina da água que caiam das comportas do céu. Viu as águas que estavam por debaixo do seu corpo, quase o afagando irem em direção ao rio. Olhava para a relva que imergia rapidamente e pode ver que o seu machado estava a um abrir de sua mão. Ele então sem levantar a sua cabeça, agarrou o seu machado e apoiando-se no mesmo levantou-se. Mas, ao erguer a sua cabeça, pode ver as profundezas do rio. Casas, carros e barcos estavam soterrados nas profundezas daquele rio. E, mais ao centro do mesmo, ele contemplava algo que só os seus olhos poderiam decifrar, pois seus pensamentos e a lógica já o haviam deixado. Uma coluna de água se erguia ao céu ou o céu desceria às águas do rio. E, numa fração de segundos, tudo aquilo se tornava uma imensa onda vindo em sua direção. Correr novamente? Mostre-me as forças. E o homem foi tragado pelas ondas do rio que descia do céu.

O som daquele que alertou os outros pássaros o acordou: “Bem-te-vi! Bem-te-vi!”. O homem estava ali, jogado na lama a metros do que antes foi a sua casa. Ao levantar-se com muita dificuldade, viu o que desejou a momentos atrás: viu o rio. A sua frente uma clareira fazia finalmente o seu olhar apreciar a vista. Ao olhar para o lado, viu o machado do seu pai em meio a lama. O homem pegou o seu machado e partiu para o outro lado da floresta.

Os pássaros contavam os estragos quando avistaram o homem vir novamente em direção ao rio. Em sua mão o machado. Mas o que traria este em seus ombros? Alegrem-se, alegrem-se oh aqueles que cantam nas árvores. Vejam! O homem traz mudas. Sim! Jovens árvores de vidoeiros de prata para o replantio. Primeiro dezenas, depois centenas iam sendo replantadas ao longo da clareira aberta por ele. E ele cavava a terra com as suas próprias mãos e a cada vidoeiro plantado um leve sorriso manifestava-se em seu rosto carrancudo.

E ao final da tarde, apreciando o entardecer, uma leve brisa começa a cair sobre aquele lugar. As luzes douradas do céu explodiam nas gotículas que reluziam sobre a relva. E ele enfim entendeu uma frase que pequeno ouviu de seu pai: “Como o rugido do leão jovem é a indignação do rei, mas como o orvalho sobre a relva é a sua benevolência.” Provérbios – 19:12

Autor: Lucas Coe

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Ateus mostram aos cristãos como devem fazer

Você pode me odiar ao ler esta postagem. Você pode dizer que não é bem assim, que estou ficando louco, ou que, de tanto escrever os diálogos entre Zacarias e Gabriel no meu livro A Cidade, acabei me corrompendo e me tornando agnóstico ou até mesmo um ateu. Mas não é bem assim, esta postagem é uma crítica a TODOS os cristãos que deveriam aprender com os ateus como devem tratar as coisas que envolvem Deus.

Imagem: Recorte da mensagem

A imagem acima, é um recorte de uma mensagem que enviei para a página da ATEA - Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos. Sim, eu tive o "descaramento" de enviar a sugestão do meu livro para um grupo de ateus. Até aí nada de diferente, posso enviar para quem eu desejar. Entretanto, a coluna dorsal do fato agora relatado é que a mensagem foi publicada na linha do tempo do grupo.

Mas então que mal há nisso? Muito! Vejam que eu conheço pastores e pastoras; irmãos formados em teologia e outros não; evangelistas; diáconos; presbíteros e diretores de organizações cristãs evangélicas e nenhum desses compartilhou uma única vez uma postagem minha que fala do meu livro. É mole?

Não, sério. Perceba o disparati: Escrevo um livro que fala da vida de um ateu que ao final se converte. O grupo ateu, compartilha o texto com o link que ao ser clicado vai para o WattPad que está o livro para ser lido. Mas os IRMÃOS CRISTÃOS, nada fizeram neste sentido. Não é incoerente tudo isso?

Será que algo que divulga a palavra de Deus deve ser tratado assim? Estou triste, magoado, sem entender como um povo que se diz "de Deus" não participa das coisas de Deus! Preferem compartilhar tombos e piruetas, memes de hoje é sexta-feira, mas algo que pode edificar a vida de alguém que precisa ler sobre Deus de uma forma não direta deve ser esquecida no tempo cibernético?

Uma outra vez, no mesmo dia, compartilhei um dos capítulos do meu livro e uma foto de uma moto. A foto da moto foi curtida e compartilhada por algumas pessoas e veja só você, muitos desses eram cristãos, mas adoraram mais ao "deus" da moto do que um texto que, quem sabe, poderia fazer a diferença na vida de alguém - só Deus sabe.

Agora a pouco (23.11.16), compartilhei uma postagem do Portas Abertas que luta pelos irmãos perseguidos que confessaram a Deus e não podem revelar este amor pois podem ser presos, torturados e até mortos. A postagem pedia que assinássemos uma petição. A postagem tinha - no momento que acessei, 1,1mil curtidas. Mas sabe quantas assinaturas na petição? 766. Sim, setecentos e sessenta e seis irmãos de 1,1mil que leram a postagem - ou estavam muito ocupados com os memes?

Minha revolta também invade os grupos. Sim, participo de muitos grupos cristãos no face e no Google+. No face, grupos onde se oferece de tudo: consórcios, roupas, brincos e até casas. Mas palavras de conforto, versículos e tudo mais relacionado a Deus é raridade.

Para onde iremos assim? Uma vez um pregador me disse que Jesus não voltou ainda porque estava difícil de achar alguém - estou me incluindo nisso. Será este o verdadeiro evangelho de Cristo? Será isto, nosso próprios interesses a marca da promessa em nossas vidas?

Por isso meu irmão, não falo apenas do meu livro, que caso não saiba, já o finalizei e está de graça para quem quiser ler e divulgar, então, da próxima vez que alguém lhe enviar algo sobre Deus, CURTA e COMPARTILHE, com certeza haverá alguma alma sedenta por uma palavra que possa mudar a sua vida.

Lucas Filho.

Link do livro (se você realmente liga para isso):
https://www.wattpad.com/myworks/75814186-a-cidade

Link da postagem na ATEA:

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Capítulo 09 FINAL - disponível para leitura

Uma mistura de tristeza e alegria toma conta deste humilde jovem escritor. Tristeza pois venho a anunciar o último capítulo e alegria por uma tarefa finalizada a de criação do meu livro A Cidade.

https://www.wattpad.com/328920422-a-cidade-cap%C3%ADtulo-09
 Clique na imagem para acessar o livro

Peço desculpas por ter atrasado em um dia a publicação, mas a minha internet estava muito lenta.

O que veremos?

  • Milagres acontecem;
  • Em coma, sonhando ou morto?;
  • De volta para casa;
  • A pregação da verdade;
  • O jornal;
  • Revelação;
  • A volta do pastor Evangelista;
  • O passado, o presente e o futuro rondando a nossa porta;
  • Mateus;
  • A cilada;
  • O sol nasce quadrado;
  • DEUScidência;
  • O barba longa;
  • De volta para casa;
  • Posfácio e muito mais. 

Desvende todos os mistérios desta fantástica história.

Correção a atualização

Agora que o último capítulo foi finalmente publicado chegou a hora da correção e atualização do texto. Peço que desconsiderem alguns erros ortográficos e gramaticais que porventura estejam no livro.

Nos próximos dias buscarei quem possa fazer esta correção. Se tem habilidade neste tipo de serviço, entre em contato comigo para que eu possa lhe enviar o documento. Entretanto, se leu a história e deseja fazer a correção de bom grado, você receberá uma cópia impressa personalizada e com dedicatória.

Acesse o capítulo e leia a nossa história. Divulgue, compartilhe e seja feliz! Depois eu posto como faremos o sorteio dos livros da trilogia A Seleção.

Que Deus abençoe a todos vocês.

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#ACidade #Amor #Ateísmo #Perdão #Criacionismo #Evolucionismo #Deusexiste #DeuséFiel #Literatura #Escritor #Escritores #Livro #Fé

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Capítulo 09 - Vídeo de divulgação

Este vídeo foi criado para a divulgação do nono e último capítulo do meu livro A Cidade.



Peço que divulguem ao máximo!

Já estou ficando com saudades...

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Capítulo 08 - Disponível para leitura

Estamos chegando ao final da nossa aventura. O livro A Cidade completa o seu oitavo capítulo e trás muita aventura e questionamentos sobre Deus e sobre esta épica viagem ao desconhecido.

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Clique na imagem acima para acessar o capítulo
 

:. Trechos do capítulo


“—Todos estão certos. E todos estão errados. Essa vã religião dos dias atuais é hoje o mal do século. Matam em nome de Deus e distorcem tudo o que Ele representa. Religião significa religar. É religar a Deus através do único que pode fazer isto pelos homens, ou seja, Jesus Cristo. Mas colocam sua fé a prova através de colares, estátuas, danças, pulos. Enfeitam suas mesas com oferendas e esquecem de que a maior das oferendas é oferecer um prato de comida não para mim, que de nada disso preciso. Mas, oferecer aquele que está na rua, pobre e nu. Glorificam o nome de Deus quando algo da errado em uma tentativa de cumprir o que está escrito que devemos glorificar a Deus em tudo, e esquecem-se de fazer o mesmo quando acordam pela manhã vivos e sãos.”
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Voltei meus olhos para Lúcifer, era o único que não havia subido. Olhei novamente para Zacarias que ergueu a sua mão apontando como que para dentro do nevoeiro. E Lúcifer reverenciando com um gesto de submissão à Zacarias, baixou a sua cabeça e caminhando um pouco de costas, desaparece por completo no nevoeiro.
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:. O que veremos?

  • O encontro com Lúcifer;
  • A garota do cupcake e o atentado no mercado de Bagdá;
  • As feridas nas mãos de Emanuel;
  • Zacarias em suas vestes brancas;
  • Eu sou o que sou”. Sou o teu Deus!;
  • O senhor da face brilhante;
  • A Cidade é revelada, e muito mais!

:. Leia agora o Capítulo 08


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  Clique na imagem acima para acessar o capítulo

:. Promoção .:

 

Que tal concorrer a trilogia A Seleção? Em breve estarei informando como você poderá ganhar os livros: A Seleção; A Elite e A Escolha da autora Kiera Cass. Se ainda não conhece a trilogia, leia uma resenha clicando aqui!
Para concorrer aos livros (usados e em ótimo estado) você deverá ler todo o meu livro A Cidade, responder a um questionário sobre o livro e acertando as questões você leva.
Em breve estarei postando as regras no blog, por isso fique de olho.
E entre os dias 23 e 29 de outubro estarei publicando o último capítulo do livro A Cidade. Não perca!

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Capítulo 07 - Disponível para leitura

 Já está disponível para leitura o capítulo 07 do meu livro A Cidade. Este capítulo trás grandes debates entre o ateu Gabriel e o cristão Zacarias.


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Clique na imagem para ler o capítulo
"—Quando um homem faz uma maldade contra uma criança, é natural o primeiro pensamento ser de revolta. Muitos pensam na célebre frase: “Ah, se eu o pegasse na rua, eu o mataria”. Seria este o senso de justiça humano? E quando uma criança morre, perguntamos: “Aonde está Deus?” e muitas vezes proclamamos que é injustiça. Quando temos calamidades naturais e muitas pessoas morrem, há justiça com a morte dos pecadores e há salvação para os inocentes."

:. O que veremos?

  • A grande biblioteca;
  • Por que as pessoas morrem?;
  • Tornando a pergunta mais difícil: Por que as pessoas boas morrem?;
  • A abelha;
  • Os livros da escrivaninha;
  • A caneta de ouro;
  • A esperança está de volta;
  • A tempestade;
  • A árvore no meio do jardim de flores brancas;
  • O dilúvio de Noé e o Épico de Gilgamesh;
  • A ilha Surtsey;
  • Fósseis marinhos em montanhas na China, e muito mais.


:. Frases e pensamentos no livro

"Olhei para Zacarias que parecia procurar algo no armário. Eu agora só teria uma única chance para cometer aquele assassinato."

"O som do primeiro trovão foi ao mesmo tempo aterrorizante e angustiante. Senti o chão tremer e olhando para aquele descampado que me encontrava, tratei de ir rapidamente para casa baixando a minha cabeça a cada raio, correndo mais rápido a cada trovão, impulsionado pelo medo."

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sábado, 17 de setembro de 2016

Capítulo 06 - Disponível para leitura

Estou correndo ou melhor escrevendo muito os capítulos do meu livro. E neste sexto capítulo trago alguns fatos marcantes para a nossa história.



Os debates entre Zacarias e Gabriel estão cada vez mais intensos. Tive que ler muita coisas para reunir os diálogos entre os dois, o que por muitas vezes me gerou dias sem digitar nada e ficar apenas lendo e tentando colocar dentro do contexto do livro A Cidade. Mas acredito que valeu apena cada segundo de leitura.

O que veremos?

  • Debate 01: O que realmente importa em nossas vidas?;
  • Debate 02: Quem será salvo?;
  • As casas dos apóstolos;
  • Debate 03: Deus conhece o coração das pessoas;
  • Debate 04: Calvinismo e o Armenismo;
  • Agenor Freitas, da casa de Judas Iscariotes - um novo amigo;
  • Obrigado “meu Darwin!;
  • A biblioteca da casa é um tesouro escondido;
  • O convite para um café;
  • Os três tronos;
  • Debate 05: Deus criou o mal?;
  • O bordado;
  • A segunda oração de Ana;
  • Debate 06: Josué parou o sol;
  • Debate 07: A morte de Arão. Mosera ou Hor?;
  • Almoçando com Emanuel;
  • Debate 08: A Bíblia tem contradições?;
  • Correntes marítimas na Bíblia;
  • O livro de Daniel e o Cilindro de Nabonido;
  • A cadeira de vento e o valor da natureza;
  • A escrivaninha de Zacarias e os livros de capa dura, e muito mais.

Não perca essa grande história sobre ateísmo, amor e perdão.

Clique na imagem abaixo e leia no WattPad.

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Capítulo 05 - Disponível para leitura

Enfim chegamos a metade do nosso livro. O capítulo 05 será coroado com muitas cenas de suspense e ação. E ao final, o encontro de Gabriel com o Zacarias.


O que veremos?

  • O dia seguinte de Ana e Gabriel terem se rendidos ao amor;
  • O destino incerto de Mateus; 
  • O início do escritório de advocacia do Gabriel;
  • A prisão de D'Boas e o primeiro caso de Gabriel;
  • O esquema de corrupção na polícia é maior do que Gabriel imaginava;
  • Gustavo Braga, o maior inimigo de Gabriel;
  • Assassinato, ocultação de cadáver e overdose;
  • Ernesto Paes é o todo poderoso;
  • O último caso do Gabriel;
  • Atentado contra as vidas de Ana e Gabriel;
  • A viagem;
  • O acidente;
  • Você chegou ao seu destino;
  • A oração de Ana, e muito mais!
Não perca essa grande história sobre ateísmo, amor e perdão.

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https://www.wattpad.com/308139570-a-cidade-cap%C3%ADtulo-05


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Capítulo 04 - Disponível para leitura

Enfim saiu! Já está disponível para leitura o capítulo 04 do meu livro A Cidade. Este capítulo encerra a primeira fase e dá início a segunda fase do livro e demonstrará toda a força do ateísmo de Gabriel. Conheça o grande amor da vida dele e compartilhe sua dor.


https://www.wattpad.com/299561743-a-cidade-cap%C3%ADtulo-04


O que veremos?

Uma echarpe pode ser só um adereço para as pessoas, mas no caso do Petrus é muito mais do que isso. Leia e descubra o que faz Petrus usar a sua echarpe.
"—Chegamos na oficina. Joaquim mais três meninos e eu. Um deles foi logo tratando de fechar a porta e perguntei de que iríamos brincar. Joaquim disse que brincaríamos de cavalo. E eu, inocente, perguntei como era [...]"
Descrevo uma grande tragédia que acontece no livro com muito pesar, pois era um personagem que eu admirava muito.
"—Os primeiros exames mostram que o derrame foi muito forte. Praticamente todo o cérebro foi afetado. E se por um milagre ele escapar, viverá para sempre em uma cama sem se mexer."
O encontro de Gabriel com sua fé outrora adormecida...
"—Que estranho estar aqui. Diante da imagem de um homem crucificado e falando com quem eu não acredito."
e o seu desabafo final.
"[...] Seu hipócrita! Fala de amor e vem e nos ataca pelas costas?[...] "
Não perca esta história que cresce a cada dia. Clique na imagem abaixo:
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Confira também

Você aceitaria ler um livro que tivesse também propagandas em seu texto? Leia esta postagem clicando aqui!

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Merchandising na literatura – um novo conceito?

Todos nós escritores e pretendentes ao mesmo, sabemos da dificuldade em comercializar os nossos livros. Para um iniciante como eu então, é mais difícil ainda. Entretanto, como minha formação é em marketing, gostaria de saber a opinião de vocês sobre o uso de merchandising dentro de nossas histórias. Será que é possível?



Merchandising pode ser definido como:

Quando uma marca, logo, ou produto aparece em uma ou mais cenas, inserida no contexto, geralmente em segundo plano ou mesmo sendo parte de diálogo, manuseio, vestimenta, ou qualquer forma que permita ser inserida em um filme ou fotografia sem ser o carro-chefe do produto, tendo para isso um custo e também uma forma de compensação.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Merchandising

Vemos o merchandising em diversas produções nacionais e até internacionais. Veículos que são tão fortes quanto dinossauros; celulares de última geração fazendo videoconferência; refrigerante, água e até bombons aparecem nas telinhas e telonas. Algumas vezes bem discretas, outras vezes descaradamente. Mas e na escrita? Será que dava certo inserir algum merchandising junto às letrinhas? Veja o trecho abaixo colhido de um parágrafo do meu livro A Cidade.

Sem merchandising

“Ao terminar a cerimônia na universidade, fomos então convidados a irmos ao buffet para a festa da formatura que ficava bem próximo à universidade.

Ao chegamos lá, pudemos perceber que a decoração era digna de um registro épico. O buffet era o que havia de melhor na nossa cidade. Tudo estava perfeito. E a esperança de rever Ana, em minha mente, tornaria a noite mais que perfeita.”

Com merchandising

“Ao terminar a cerimônia na universidade, fomos então convidados a irmos ao buffet Flores do Outono para a festa da formatura que ficava bem próximo à universidade Xyz.

Ao chegamos lá, pudemos perceber que a decoração era digna de um registro épico. O buffet era o que havia de melhor na nossa cidade. Tudo estava perfeito. E a esperança de rever Ana, em minha mente, tornaria a noite mais que perfeita.”

O exemplo acima é meio exagerado, pois contém duas aparições comerciais (fictícias). Percebam que o nome do buffet e da universidade foram destacados em itálico, porém, agiram como uma informação mais detalhada do que estava ocorrendo na cena.

Vantagem do uso de merchandising em obras virtuais

Pareceria muito ignorante, ter em todas as páginas um merchandising. Entretanto, em cenas possíveis e intercaladas eu particularmente não vejo problema algum. Mas quais seriam as vantagens e desvantagens do uso deste elementos nos nosso livros?

Percebam que a obra sendo virtual e você sendo a pessoa que gerenciará o conteúdo do seu livro no seu blog ou em editoras virtuais, o uso de merchandising poderia lhe trazer alguns benefícios. Imagine você ter quatro clientes que foram inseridos em sua história e cada um destes, por exemplo, lhe pagasse R$ 100,00 por mês para que os seus nomes permanecessem na história. Poderia ser juntado a isto, uma espécie de promoção com descontos, para os leitores/ clientes fossem até as empresas patrocinadoras e ganhassem algum desconto por estarem lendo o livro. O parceiro/ empresa ganharia pois faria o escritor/ cliente ir até a sua loja. E o escritor/ cliente ganharia o desconto. E o escritor/ escritor ganharia renda mensal com a sua obra.

Sabemos que o ganho na venda de livros fica nos centavos e não é algo que um cliente vai repetir a compra todo mês. Sabemos que os grandes escritores possuem grande visibilidade nas livrarias, as frentes de loja estão repletos deles. Mas e nós? Como pagar as nossas contas sendo escritores?

Nem toda história vai

Imagino que nem todas as histórias poderão ser adaptadas ao uso do merchandising. A não ser que a criatividade extrema esteja do lado do escritor. Pois perceba que, em uma história que remonta os tempos da escravidão, seria quase que impossível inserir um barbeador elétrico em qualquer cena. Ou em uma ficção científica como Star Wars cheia de naves e viagens intergaláticas, uma nave do império ter que parar em um planeta para reabastecer com gasolina X-Power Mega Plus. Embora eu pudesse criar uma situação dessas, para histórias de não comédia, seria um absurdo.

Nem tudo serão flores

Mas quem vai importar mesmo com o uso de merchandising dentro de uma história será o LEITOR! Nem todos poderão aceitar a ideia de ter que ler anúncios – embora singelos, dentro de uma história. E para resolver esta equação, peço que você nos ajude (a todos os escritores), a resolvermos o proposto aqui. E então, vale usar merchandising dentro das nossas histórias?


Autor: Lucas Coe (Lucas Filho).

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Capítulo 03 - Bastidores

O capítulo 03 foi decisivo em nossa história. Estamos nos aproximando da segunda fase do livro A Cidade. Veja o que rolou na construção deste capítulo acompanhando os nossos bastidores.


O amor de Gabriel. E ateu ama?

Gente, não quero ser aqui o cristão que defende ateu, mas tem coisas que todo cristão precisa saber sobre os ateus. Uma das primeiras coisas, vejam só, eles também amam.

Sim. Amam, sentem fome, sede, se preocupam com as outras pessoas. Não, não estou descrevendo um cristão. O que diferencia os ateus dos cristãos, em uma visão ampliada, é o amor para com Deus - ou a falta dele.

Certa vez assisti a um documentário sobre ateísmo e ouvi uma consideração bem curiosa. Dizia um dos entrevistados que, quando passavam cristãos por um mendigo, muitos apenas diziam: Deus lhe abençoe. Já quando passavam alguns ateus, eles sabiam que eram responsáveis por aquela situação vivida por aquele mendigo. Pode parecer estranho, mas devo concordar que isto é uma grande realidade. Existem muitos ateus que são mais benevolentes do que muitos cristãos (que se dizem cristãos).

Acho que já comentei de minha experiência no início de minha fé em redes sociais, blog e sites ateus. E vendo o que muitos ali escreviam pude perceber que havia muito mais preocupação com os outros do que eu encontro em comunidades cristãs. Algumas dessas comunidades cristãs, parecem mais páginas de classificados do que um lugar para reflexão sobre Deus.

Neste momento, você poderá perguntar-se: “Lucas, você é realmente cristão por defender tanto assim os ateus?” Percebam que minha defesa não é voltada para as pessoas em si, mas, para a condição destas. Viver sem acreditar em Deus por traumas, por muitos estudos – levando em consideração que muitos afirmam que se tornaram ateus após estudarem muito, ou por simplesmente não acreditarem, não é nada fácil em uma sociedade cristã. Mas é papel nosso mostrar para eles que existe sim um Deus. Talvez não da forma que muitos foram apresentados, mas um ser superior que deixa as suas impressões digitais em tudo e que, mesmo assim, os ama.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Capítulo 03 - Disponível para leitura e novidades

O capítulo 03 retrata a declaração do ateísmo de Gabriel e como este fato irá dar uma virada na história de sua vida e consequentemente do livro.

Um amor incontrolável o faz colocar em risco a sua próspera carreira de advogado. Cenas picantes e divertidas permeiam por todo o capítulo 03.



Uma personagem aparece para confundir ainda mais a cabeça do nosso protagonista. Beatriz chega como um furacão vestida de vermelho escarlate.
"Olhei de um lado para o outro e decidi enfrentar a sede de afeto de Beatriz e provar para ela a minha masculinidade. Realmente, ela não sabia quem eu era. E a última coisa que me lembro daquela situação foi quando ela sussurrou em meu ouvido:

—Sabe o que significa Beatriz? Aquela que faz os outros felizes. Então vem, deixa eu ti fazer feliz."

E não perca os bastidores do capítulo 03 que sairá em breve aqui no nosso blog.

Novidade!

Eu não fazia ideia da quantidade de páginas que o livro A Cidade já estava tomando. E olha que tem muito mais cenas para entrar, poderia dizer que hoje já tenho 40% do livro digitado.

Pensando nisso, resolvi reunir os três capítulos de A Cidade em um arquivo que tem a aparência mais próxima a de um livro impresso. Usando a ferramenta Calaméo, o livro A Cidade pode ser lido de uma forma mais fascinante e bem mais próxima de um livro real. Confira mais abaixo.


Obs: Para ler em tela cheia, clique abaixo no último ícone [   ]. Para sair da tela cheia, pressione ESC.


E para quem gosta do formato no WattPad pode conferir clicando aqui!

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Capítulo 02 - Bastidores

Neste capítulo - capítulo 02, vemos muitos acontecimentos que no decorrer dos próximos capítulos os fatos serão encaixados. E a morte da mãe do Gabriel e sua reação ao ver o pastor Evangelista em sua casa foi algo marcante em minha vida.
Foto: PixaBay

A revolta da morte

A morte é o maior desafio da humanidade. Não é por acaso que a tão sonhada "fonte da juventude" não é vista como manter a beleza, mas sim permanecer vivo.

Há algo muito  curioso sobre a morte. Sabia que há um período que começamos a morrer? Quer saber como calcular quando você começou a morrer? Então faça as contas:

01 - Escreva a sua data de nascimento;
02 - Escreva a data atual - hoje;
03 - Calcule quantos anos tem entre a sua data de nascimento e a data de hoje.

O resultado, será quantos anos você começou a morrer - a sua idade. Sim eu sei, é assustador. Começamos a morrer no dia do nosso nascimento. Células do nosso corpo começam a desaparecer a medida que outras vão se desenvolvendo e morrendo. Então aquela máxima: Para morrer basta estar vivo é confiável.

Na cena em que Gabriel, seu pai e a dona Lorena estão no quarto, no leito de morte da mãe do Gabriel e chega o pastor Evangelista, foi um relato baseado com o que aconteceu comigo.

Lembro que eu estava na área de casa no bairro da Bela Vista, em Fortaleza-CE, onde morei até os meus 21 ou 22 anos. O corpo de minha mãe - Rosa (daí a rosa ilustrando esta postagem) iria ser velado no dia seguinte, quando passavam pela rua um grupo de irmãos que se dirigiam - provavelmente, para a Assembleia de Deus Bela Vista, que ficava a dois quarteirões de minha casa.

Um dos irmãos, entrou em nossa casa e veio falando que havia ouvido que uma pessoa morrera ali. Ele veio falar do amor de Deus. E, como descrito no livro A Cidade, não dei tempo dele falar nada, fui logo expulsando o mesmo e alguns outros irmãos que "pensavam" em entrar. Escrever a cena da morte da mãe do Gabriel, me fez reviver toda a situação da morte de minha mãe.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Capítulo 02 - disponível para leitura


Gabriel Antunes agora está na universidade. Lá ele fará novas e perigosas amizades como o professor Petrus e o D'Boas que mudarão a sua vida.

Mas agora como estagiário de advocacia ele mostra para todos o seu talento nato. Mas nem isso, nem a vida confortável que começa a ter poderá ajudar o seu pai.
"Por muitas vezes o encontrava chorando pelos cantos da casa. Arrastava uma cadeira de balanço para um cômodo e outro e ficava ali parado. Mesmo quando na sala, assistindo a partidas de futebol em um TV de última geração e com um som que  praticamente o transportava para dentro dos estádios, seu olhar se perdia e uma lágrima, quase que imperceptível, escorria do seu rosto em muitas ocasiões ao dia. Era muito comum vê-lo sentado virado para a porta de entrada da nossa casa como que se esperasse alguém adentrar por ali. E eu sei quem ele esperava."

Gostou deste trecho? Então leia o novo capítulo clicando aqui!


segunda-feira, 11 de julho de 2016

A Cidade é destaque na Revista Conexão Literatura

A Revista Conexão Literatura, um dos maiores incentivadores da boa escrita do nosso país, publicou em seu portal uma breve matéria sobre o livro A Cidade.


Leia a matéria clicando aqui!


domingo, 3 de julho de 2016

Capítulo 01 - Bastidores

Quem acha que criar uma história basta ter uma ideia, sentar e, vejam só, escrever, não imagina o trabalho que estou tendo para transformar as ideias em texto. Então resolvi escrever algumas coisas que irão explicar melhor a criação do capítulo 01 do meu livro A Cidade, bem como os primeiros desafios do mesmo.



O início de tudo

A história que está em minha mente e espalhadas em uma agenda e um caderno se encontra bem adiantada. Acredito que, se tudo der certo, até setembro deste ano (2016) estarei finalizando a primeira versão do livro.

Tudo começou quando certo dia - eu creio nisso, o Espírito Santo de Deus "soprou" está história em meus ouvidos. Ué?... Não acredita? Tudo bem. Mas para mim, Deus é minha inspiração e não vejo outra explicação por um motivo bem peculiar: Todas as vezes que oro, e peço a Deus que Ele me ilumine e me guie no que eu devo escrever, adivinhem o que acontece? Sim, as cenas, os diálogos e tudo mais surgem em minha mente. Quando não oro: Nada acontece. Você pode até ser cético, mas meu modo de escrever é assim. Você pode até dizer que é ateu e escreve da mesma forma - ou melhor, mas se um dia tiver a oportunidade de tomar um cappuccino comigo - com bole mole por favor, lhe explico em detalhes.

Personagens

Estudei muito sobre como criar personagens - não sei se aprendi, mas teve um vídeo que me ajudou não só na criação dos personagens como na estrutura de toda a história. Indico para vocês este vídeo que serve também para criar contos e até mesmo redações:






Nomes dos personagens

O nome da grande maioria dos personagens não foram simplesmente digitados. O nosso protagonista que se chama Gabriel Antunes, antes teve em média cinco outros nomes. Até que, a combinação do nome e sobrenome foi de fácil gravação.

Além disso, gosto muito de saber o significado dos nomes. Nas minhas primeiras anotações todos os personagens tinham nomes judeus. E o povo judeu leva o significado dos nomes das pessoas a sério. Tanto que mesmo na Bíblia há pessoas que tiveram os seus nomes modificados, como:
Jaco = enganador. Mudado depois para Israel = príncipe poderoso que luta e prevalece. Recebeu este nome após lutar com um anjo (Gênesis 32.22:30)

Então, aqueles personagens que estão mais diretamente envolvidos com o protagonista Gabriel Antunes, eu tive o cuidado de pesquisar um nome que pudesse espelhar a sua personalidade ou participação na história do livro. Veja alguns exemplo:
  • Gabriel = Deus enviou ou mensageiro.
  • Ana = mulher graciosa de baixa estatura.
  • Zacarias = Lembrado por Deus.

Então eu estava em um dilema. Colocar nomes judeus e fazer a história passar pelo oriente médio ou colocar - na maioria, nomes de pronúncia portuguesa e trazê-los para o Brasil. E como pesquisar lugares em Israel por exemplo para ambientar a história me tiraria muito tempo de pesquisa, abandonei os primeiros rascunhos levando os nomes e a história para nosso país.


A infância do Gabriel

Se você leu, ou for ler o primeiro capítulo de A Cidade, perceberá que o primeiro capítulo trata da infância do Gabriel. Fiz assim, para mostrar que a sua infância era comum até um certo ponto. Que como todas as crianças nascem com uma referência espiritual que vem de berço. Seus pais acreditavam em Deus, ele também acreditava. Entretanto,  doença de sua mãe e o livro que ele ganhou de um amigo, o fez questionar sobre a existência de Deus.

E, a medida que ele vai crescendo e novos fatos vão aparecendo, o seu ateísmo chega ao clímax já no capítulo 02 quando ele frequenta o curso de direito.

Uso de imagens

Sou fotógrafo e adoro imagens. Certo dia estava pensando como poderia deixar este livro virtual um pouco diferente. Fui ao site PixaBay e pesquisei algumas imagens para ilustrar alguns momentos. Agora vem algo incrível: Eu não escrevo depois de ver a imagem eu encontro a imagem do jeito que eu quero depois de orar : ).

Acho que a versão final não terá imagens, mas se daqui pra lá eu conseguir o que eu penso, então irão ter é mais imagens.

Na verdade, eu gostaria de produzir estas fotos. Até pensei em chamar alguns amigos fotógrafos e criar as cenas com a ajuda de modelos iniciantes que queiram fazer estas fotos como um trabalho para divulgação pessoal. Por exemplo, a foto dos jornalistas que abriu o capítulo 01, não seria dos jornalistas em si, mas do Gabriel cobrindo os olhos por conta das luzes na saída do tribunal.


Mas você pode perguntar: "Você não disse que orava e a foto aparecia?" Sim. Mas uma coisa que estou evitando é de colocar a foto de alguém para ser o Gabriel, pois na minha visão, Gabriel somos todos nós.

Sei que nem todo mundo é ateu como ele se torna no livro, mas todos nós que somos sinceros, um dia ou não entendemos ou passaremos por isso de não entendermos algumas coisas relacionadas a Deus. E isto é bom, isto mostrar que estamos vivos e pensativos. Não entender os seus propósitos de Deus não indica que não acreditamos Nele.

Um filme - Casting

Quando eu falei do livro e resumi a história para a minha esposa, ela me disse: "Já estou vendo é o filme." Quem sabe, sonhar não é pecado. Mas então pensei: quais atores e atrizes poderiam povoar a minha mente quando escrevesse o livro? Mas, como não quero usar imagem indevidamente, me atentei a pegar fotos com licença livre para todo e qualquer uso (PixaBay) e as coloco no livro. Mas no momento que crio os diálogos e as cenas, eu imagino estes:

  1. Aaron Eckhart/ Gabriel - fez o duas caras no filme Batman - O Cavaleiro das Trevas.
  2. Nicole Kidman/ Ana - filme Os outros.
  3. Antony Hopkins / Zacarias - filme Hannibal.
  4. Sérgio Loroza/ D'Boas - cantor e ator no filme Orfeu.
Alguns só aparecem a partir do segundo e terceiro capítulo. Já outros citados no capítulo 01, como o senhor Ari e a Dona Eliana Fontenele, não tive a preocupação em visualizá-los. Já o seu filho, Mateus, é um amigo meu que vou pedir licença para ele e usar uma foto do mesmo caso eu precise, certo Karlos...?

Um problema é com o pipoca e o neguim. Eles são bem ativos no capítulo 01 e eu não consegui visualizá-los perfeitamente. O neguim eu o vejo na cena de quando ele vai embora irritado com o mundo a sua volta. Ele parece um garotinho que vi na internet pelo facebook, mas não quero usar fotos assim. E quando eles reaparecem mais a frente... ops, deixa queto.

Um outro problema é visualizar o personagem e não saber o nome dele para colocar aqui a foto. Isto está acontecendo muito no capítulo 02. Descrevo o personagem em suas características físicas, conheço o seu rosto, mas nos bastidores do capítulo 02 vou ficar devendo "a foto" deles.

Wikipédia não, um livro

A história de A Cidade, funciona como a Wikipédia em minha cabeça. Praticamente cada fato está ou será ligado a outro em algum momento. São raros os momentos em que iniciam e terminam brevemente. Por exemplo, o projeto social dos pais de Mateus que Gabriel vai trabalhar, foi usado apenas para que ele - Gabriel, viessem a ter um grande amigo no futuro, mas um fato irá fazer esta amizade ser comprometida.


Horas de trabalho

Vou ter que seguir uma dica que li na internet, falava que devemos escrever todos os dias por alguns minutos. O meu problema é que eu não estou conseguindo parar de escrever, seja no caderno passando a limpo as ideias que já foram escritas na agenda, ou no computador, estou me dedicando mais do que quatro horas por dia. Vou ver se consigo escrever de madrugada - também foi outra dica que li. É mais silencioso, mas o sono não me deixa ficar acordado por muito tempo.

Bom pessoal, é isso. Espero que tenham gostado dos bastidores do primeiro capítulo de meu livro. Não esqueça de compartilhar, curtir e comentar.

Um grande abraço.

https://www.wattpad.com/user/LucasCoe

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Capítulo 01 - disponível para leitura

Está disponível para leitura o capítulo 01 do meu livro A Cidade.  O livro conta uma história sobre ateísmo, amor e perdão vivido por Gabriel Antunes. Não vou lhe dizer que é uma história única, mas com certeza irá fazer você repensar sobre a sua fé em Deus.



Neste primeiro capítulo, veja a infância pobre de Gabriel junto com seus pais, morando nas proximidades do lixão que ficava no bairro do Jangurussu.

Seus amigos pipoca e neguim que tiveram suas casas invadidas por traficantes e o fato que o fez iniciar a sua descrença em Deus.

Conheça o início do ateísmo de Gabriel Antunes e como a sua falta de fé o influenciará pelo resto de sua vida.

Ajudem-me COMPARTILHANDO esta postagem.

Para leitura, clique aqui ou acesse:
https://www.wattpad.com/277097964-a-cidade-cap%C3%ADtulo-01

Em breve irei postar os bastidores do primeiro capítulo.

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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Estou de luto


Morreu ontem um grande amigo que estava me ajudando a escrever o livro A Cidade. Foi uma parceria curta mais proveitosa. E eu entendo que, na vida, as coisas vão e vem e o que devemos fazer é aproveitar ao máximo quem está do nosso lado.

Portanto, se tem alguma coisa que lhe faz feliz, passe algumas horas do seu dia - ou quem sabe o dia todo com ele. Pois quando a sua ligação se for, você sentirá um certo vazio. Até comprar um novo amigo e substituir o que já morreu.

Descanse em paz meu amigo lápis.

Foto: Luto do lápis - by Lucas Filho
E amanhã estarei disponibilizando os dois primeiros capítulos do livro A Cidade.

https://www.wattpad.com/user/LucasCoe
Olhe nos olhos.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Prólogo, Prefácio, Epílogo e Posfácio

Foto: PixaBay

Mergulhar em escrever histórias me parecia fácil até o momento em que eu vi que nada sabia sobre escrita de uma maneira mais profissional. Mas ainda bem que há pessoas como a Gabriella Rebeca do blog F7 para escrever. Foi de lá que tirei a definição do que seria um Prefácio.

E o prefácio de A Cidade, foi pensado com muito cuidado pois tem diversas cenas que, se eu as descrevesse aqui, estragaria as surpresas. Valendo-se da frase: Nem tudo é o que parece, a história vai levar você a pensar o que é realidade ou não dentro da história.
A elaboração de um prefácio segundo a Gabriella Rebeca seria:
"Assim como o Prólogo, deve ser inserido no início do livro.

Algumas pessoas confundem Prefácio com Prólogo. Isso é um erro, não vou dizer grave, mas não combina com um escritor não saber essa diferença. É por isso que é importante ler muito e observar o livro que está lendo, se há algum prólogo, prefácio, essas coisas.

O Prefácio é um texto que pode ser escrito pelo próprio escritor ou por outra pessoa que leu o seu livro/original. Trata-se, nada mais, nada menos, que um texto onde você ou outra pessoa dão sua opinião sobre a obra, dizendo ao leitor o que ele vai encontrar no livro.

Uma, duas, até três pessoas podem escrever Prefácios, ou seja, um livro pode conter mais de um Prefácio. (Não recomendo muito, porque, Prefácio em excesso pode fazer o leitor pular os prefácios ou até ficar com preguiça de ler o livro. Eu mesma li um livro assim, mas pulei os prefácios).

Ao inserir um Prefácio e um Prólogo juntos em seu livro, lembre-se de colocar o Prefácio antes do Prólogo.

Todo livro precisa de um Prefácio? Não."
Pensando nisso, obtive o prefácio de A Cidade que ficou assim:

"Quando defende um dos maiores criminosos do país, o advogado Gabriel Antunes e sua esposa Ana, se veem incomodados com tamanho assédio da imprensa e de ameaças contra as suas vidas. Desesperada, a esposa de Gabriel o convenceu de saírem por alguns dias para um hotel na serra de Guaramiranga. Mas, no caminho, durante uma tempestade repentina, um acidente faz com que eles se dirijam a uma comunidade isolada e praticamente parada no tempo. Algumas hospedagens são em madeira rústica, já outras construídas com tijolos, mas todas com algo em comum: todas levam o nome de um apóstolo de Jesus Cristo.

O ateísmo de Gabriel é então confrontado com a sabedoria de Zacarias, um humilde caseiro do local, e de seu filho, Emanuel, um hábil carpinteiro. E entre os sumiços inexplicáveis de sua esposa e fortes dores em suas pernas, Gabriel se vê na condição de não poder sair dali enquanto a estrada não for desobstruída e fará de tudo para manter-se e convencer a todos de sua ideologia em que afirma: Deus é uma farsa.

Gabriel então começa a perceber algo estranho com os hóspedes daquele lugar. E na sua busca em saber a verdade, ele encontra muito mais do que um lugar para um fim de semana, ele encontra A Cidade.

E você, está preparado para entrar na cidade?"
O prefácio não deve contar toda a história, mas sim, descrever o que o leitor encontrará na mesma. Situa o local (Serra de Guaramiranga); Os personagens principais (Gabriel Antunes; Ana; Zacarias e Emanuel). Do que se trata (Confronto do ateísmo de Gabriel com a sabedoria de Zacarias) e que na história haverá muitas reviravoltas.

Você é meu convidado a iniciar esta história de perdão, compreensão e acima de tudo, amor.

Então: Você está preparado?
Para começar a ler o meu livro e conhecer a ferramenta de leitura, acesse clicando aqui.

Se deseja saber mais sobre as diferenças entre Prólogo, Prefácio, Epílogo e Posfácio, sugiro acessar o blog da Gabriella Rebeca: F7 para escrever.
Agora já chega. passei dois dias arrumando tudo aqui no blog, vou jantar, descansar e escrever!

Até mais.

https://www.wattpad.com/user/LucasCoe

Uma ideia na cabeça e um lápis na mão


Foto: Ferramentas de trabalho - by Lucas Filho

Há muito tempo, histórias surgem em minha mente e com a A Cidade não foi diferente. Na verdade, esta não é a primeira história que começo a escrever. Mas é a primeira que irei terminar.

Como das outras vezes, a história me veio sem cerimônias. Os fatos, os personagens, a maneira de escrever, vem orquestradas em minha mente. As vezes até em momentos inoportunos como por exemplo quando estava indo para o carro afim de deixar os meus filhos na escola e tive que voltar e anotar um diálogo - perdão meus filhos um dia os recompensarei.

Lendo o blog de outros escritores, uma dica me ajudou bastante. Dizia assim:
"Se você sabe como vai terminar, então você tem uma história."
Parece loucura. Mas A Cidade está surgindo em minha mente de trás para frente. Sim, já tenho anotado o final do livro e algumas cenas que levam na direção do mesmo. Como também já sei como começa. Então, com um pouco de paciência, com certeza a história terá o seu início.



As ferramentas

Nesta primeira postagem resolvi mostrar quais ferramentas eu estou usando para escrever a história. Parece uma coisa boba, mas assim como eu estou começando neste maravilhoso mundo da escrita e preciso de ajuda sempre, quem sabe esta postagem também pode ajudar alguém.

A imagem que ilustra o nosso blog, mostra as ferramentas que estou usando. Vamos a elas: